Exército moçambicano admite não ter ainda o controle de Palma

O exercito Moçambicano admite que ainda não retomaram o controlo total de Palma, na província Moçambicana de Cabo Delgado, uma semana depois de um ataque terrorista que culminou dezenasde mortes e milhares de desalojados em Palma. Segundo o Maior General das Forças Armadas Moçambicanas, Bertolino Jeremias Capitine, falou nesta terça-feira 30, a um grupo de jornalistas em Afungi, bem perto de Palma, que forças de várias especialidades estão tentando acabar com a resistência terroristas que ainda persistem. O exército Moçambicano está a postos e espera que as pessoas deslocadas por causa da violência possam em breve regressar à cidade, falou Bertolino Capitine. "Eram centenas, vindos de vários lados da cidade, e tivemos de fugir porque havia apenas cerca 35 soldados no posto militar", disse um dos soldados feridos no mesmo ataque, em uma declaraçao à Agência Efe. "Os feridos e sem transporte, resolveram esconder-se nas matas de Palma, onde sobreviveram até serem socorridos no sábado 27, pelo exército Moçambicano", relatou o mesmo militar ferido. Depois disso Foram levados para as instalações da empresa petrolífera Total em Afungi, onde depois foram transportados para o hospital, sendo que um civil tenha morrido no voo. Segundo outro soldado entrevistado pela Efe, fez a descriçao do ataque como sendo "um massacre", de acordo com o militar, foi necessario sair às pressas, de um posto de intervenção rápida, onde haviam recebido munições e armas a pouco tempo. Depois de priorizar o resgate quase 2 mil trabalhadores e subcontratados da Total, de seguida as equipas de resgate iniciaram imediatamente a retirar os habitantes de Palma, na provincia Moçambicana de Cabo Delgado.